Vivemos em tempos
contraditórios: de um lado a mídia nos bombardeia com propagandas que nos
dizem: “Coma”, “Sinta o prazer da alimentação!” e do outro vem novamente a
mesma com propagandas de comida light, zero calorias, conquiste o mundo com o
seu corpo, isso gera um conflito, pois as pessoas não sabem como consumir esses
alimentos aleatórios e ao mesmo tempo manter o padrão de beleza imposto pela
sociedade. O presente projeto tem como premissa básica apontar os sérios riscos
da anorexia, bulimia e obesidade, bem como a relação que há entre os mesmo.Foi
feito uma enquete com alguns alunos da E.E.E.P. Gonzaga Mota e com moradores da
comunidade escolar para mensurar o grau de conhecimento que eles têm sobre os
distúrbios em estudo. Também foi feito uma entrevista com a Dra. Geovana Maria
- psicóloga do CADEE (Centro de Apoio e Desenvolvimento de Educação Especial) e
com a Dra. Adila Silva – nutricionista do Hospital Maternidade Escola situada
em Porangabussú – Fortaleza – Ceará, para coleta de dados que foram úteis no
decorrer do projeto. Utilizamos ainda o I Seminário de Iniciação
Científica.Segundo os dados obtidos na enquete 83,3% dos participantes disseram
saber o que são transtornos alimentares, sendo que 40% desses afirmou que a
sociedade não influencia muito no desenvolver desses distúbios. Isso mostra que
as pessoas muitas vezes não associam os distúrbios alimentares com a sociedade,
sendo que a mesma tem um papel fundamental para o despertar da doença.
realizado na E.E.E.P. Gonzaga Mota como ferramenta de divulgação do assunto
abordado no projeto.Concluiu-se que a comunidade escolar é desassistida de
atendimento especializado em casos de doenças psicossomáticas. Portanto é
necessário esse “despertar” nas escolas, para informar e evitar a influência do
padrão de beleza imposto pela mídia, bem como com a preocupação de se ter uma
educação alimentar , no caso da obesidade.
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